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Redes sociais podem por em risco o seu CRM? Veja 6 dicas para se proteger

redes sociais e publicidade medica: um problema para o seu CRM

publicidade medica

Doutor você já parou por três segundos para analisar se o seu perfil nas redes sociais está respeitando as normativas do Conselho Federal de Medicina, ou se está colocando em risco o seu CRM?

Muitas vezes o parâmetro dos médicos para publicidade é o perfil de outro médico. Assim, já perdi as contas de quantas vezes nos perguntaram: “mas porque eu não posso fazer isso, se todo mundo faz e não é punido?”.

Primeiro, para descontrair, vamos te dar o conselho que a sua mãe te daria: você não é todo mundo!

Segundo, importante dizer que os processos éticos são sigilosos, portanto, você só saberá se o colega está sendo processado se ele te contar.

O vício da publicidade antiética

E efetivamente, são muitos processos éticos que o CREMESP abre todos os anos por publicidade indevida, não se engane.

O próprio colega, vendo-se prejudicado pela sua propaganda indevida, pode denunciar o fato ao Conselho, além deles terem uma Comissão específica somente para isso: a CODAME.

Importante dizer que sim, você pode só receber uma orientação geral da primeira vez que a sindicância for aberta, ou fazer um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), e sair ileso.

Mas acredite, publicidade antiética é como uma droga, e você vai voltar aos antigos posts, que supostamente “é o que dá resultado”.

Então novamente o Conselho vai abrir outra sindicância, e esta se transformará em processo ético, que terá efetivamente uma punição ética.

Portanto, ao longo dos anos com essa prática, é fato que você correrá um risco enorme de perder o seu registro profissional no CFM, não podendo mais exercer a profissão.

Não, não ocorrerá da noite para o dia, mas certamente estará se encaminhando no sentido de por em risco o seu registro.

Isso porque as punições são sim aplicadas, e com o “vício” da publicidade antiética, o médico acaba acreditando que esta é a única maneira de conseguir clientes, o que de fato não é verdade!

Portanto, como trabalhamos com prevenção e análise de perfis profissionais para verificação de publicidade antiética, e depois também com a sindicância e processo ético, temos embasamento para ajudar, e é o que vamos fazer.

Inclusive, abrindo um parêntesis aqui, como advogadas especialistas em direito médico, sempre olhamos os perfis de médicos com um “olhar crítico”.

Issopode ser uma bênção ou uma maldição para os nossos amigos médicos, que sempre tem mensagens com as nossas dicas rsrs.

Abaixo seguem algumas informações que o auxiliarão a verificar se está tudo ok com o seu perfil profissional nas redes sociais:

1. Você colocou o seu nome completo, especialidade, número do CRM e RQE em cada post nas redes sociais? Se não colocou, hora de colocar. Isso é o básico!


2. Informações sigilosas, como exames de pacientes, fotos, etc. não estão sendo divulgadas no seu perfil? Lembre-se que não pode divulgar nas redes sociais de jeito nenhum.

3. Você divulgou ou está divulgando o serviço de alguma empresa no seu perfil profissional, mesmo que não esteja efetivamente auferindo lucro desta divulgação? Lembre-se que esta divulgação não é permitida nas redes sociais.

4. Você divulga atuar em certa especialidade sem ter registro da mesma no CRM? É preciso ter o registro da especialidade no CRM para divulga-la, contendo o número do RQE, que significa registro de qualificação de especialista.

5. Seus posts são embasados cientificamente? É proibido divulgar qualquer assunto que não tenha rigor científico.

6. Você está praticando a telemedicina de forma adequada, e divulgando isso nas suas redes sociais? É preciso se certificar das regras de telemedicina para não constituir infração ética.

Se ficou com alguma dúvida entre em contato conosco! Nós podemos ajudar com as suas redes sociais!

Referências:

Código de Ética Médica.

Manual de Publicidade Médica.

Caso tenha dúvidas com a sua publicidade médica nas redes sociais, entre em contato conosco! Nós podemos te ajudar!

Autoria: Isabela Moitinho de Aragão Bulcão; Revisão: Camila Beatris Zeferino.

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